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Artigo: Os desafios da Comunicação Corporativa em 2025

icon-calendar 6 de janeiro de 2025 icon-author Sérgio Cross

por Sergio Cross, sócio-fundador da Profissionais do Texto.

No contexto global, a comunicação corporativa provou ser um campo cada vez mais complexo, dinâmico e poderoso. Para 2025, os desafios colocados às organizações no Brasil em suas interações com os diversos públicos, interno e externo, demandam estratégias cada vez mais sofisticadas e integradas, mas as clássicas continuam sendo indispensáveis, pois a combinação desses métodos pode garantir maior eficácia à comunicação. Inegavelmente, a transformação digital, a sustentabilidade e a demanda por transparência e autenticidade são alguns dos fatores que estão moldando o paradigma da comunicação corporativa.

Não basta seguir o modismo do momento. É preciso prestar atenção a como o avanço da tecnologia revoluciona a maneira como as empresas se comunicam e como as pessoas reagem aos estímulos contidos nas mensagens.

Riscos à qualidade da comunicação e à percepção dos fatos pela opinião pública

As redes sociais, os aplicativos de mensagens e outras plataformas digitais tornaram a comunicação mais rápida e acessível, mas, também, mais vulnerável a crises, à desinformação ou a informações desencontradas, sem base sólida, originárias de fontes duvidosas, questionáveis ou projetadas para manipular a audiência. Os ‘caçadores de cliques’ – sejam indivíduos que se acham influenciadores ou empresas –, que produzem posts apelativos para fisgar pessoas em largas quantidades, com chamadas nem sempre fiéis aos fatos, conturbam a opinião pública. É um cenário que exige muita atenção e preparo de quem lida com comunicação.

Os ‘caçadores de cliques’ – sejam indivíduos que se acham influenciadores ou empresas –, que produzem posts apelativos para fisgar pessoas em largas quantidades, com chamadas nem sempre fiéis aos fatos, conturbam a opinião pública. Crédito Pixabay

Neste início de janeiro, o Estadão veiculou artigo do jornalista e professor da ECA-USP, Eugênio Bucci, sobre o contexto envolvendo o jornalismo, a internet e seu uso pelas pessoas. Parte das manifestações de Bucci encontra eco nesta avaliação. Algumas frases dele chamam a atenção, como a que se refere aos efeitos da manipulação via os canais das redes digitais, entre outros meios:

“…legiões não têm a menor ideia do que separa o juízo de fato do juízo de valor e não dedicam nenhum respeito à verdade factual. Não raro, preferem abertamente a mentira (…) A internet e suas técnicas permitiram que o aliciamento emocional, característico do entretenimento, se impusesse sobre o argumento racional. Isso desnutriu o jornalismo, desnaturou a política e abriu caminho para as multidões que hoje têm prazeres gozosos com a difusão da mentira”.

Conteúdo: mais qualidade em vez de mais quantidade

Adicionalmente, deve-se prestar atenção: a IA, inteligência artificial, não deve ser considerada a ‘deusa da produção de conteúdo’. É ‘só’ uma ferramenta de trabalho, um auxiliar. A inteligência humana deve prevalecer, comandá-la e não ser refém da IA, que apresenta inúmeras falhas, inclusive, informações erradas, incompletas e mal formuladas, afinal, é ainda muito recente e está em desenvolvimento.

Outro cuidado diz respeito a evitar que a quantidade de informações, via posts ou outros meios, se sobressaia em relação à qualidade da comunicação. É o que defendemos na Profissionais do Texto junto aos nossos clientes. Agimos para conquistar seguidores e admiradores que realmente se interessam pelas marcas que divulgamos. Um conteúdo de qualidade, envolvente, engajador transmite que a produção de conteúdo conta com a inteligência, a seriedade de profissionais experientes, em vez da superficialidade dos que optam por metralhar a audiência com mensagens criadas artificial e friamente.

Em 2025, as organizações brasileiras precisam estar preparadas para gerenciar a comunicação em tempo real, garantir a precisão das informações e, sobretudo, cultivar a confiança dos seus públicos. E não é suficiente produzir e manter apenas canais próprios. Recorrer aos canais consolidados pela mídia – após uma boa análise de cada um (lembre dos caçadores de cliques) – continua a ser uma estratégia fundamental para envolver e engajar públicos. Esta análise prévia se faz absolutamente crucial, a partir da proliferação incontrolável de canais de mídias digitais, diversos deles desprovidos de qualquer compromisso com princípios e práticas éticas e responsáveis – é elevadíssimo o risco de se associar a marca a veículos desta cepa, mesmo que apresentem boa audiência.

De novo, trechos do artigo de Eugênio Bucci se encaixam perfeitamente aqui:

“Quem posta sandices nas redes sociais suplica por elogios de meia dúzia de pares igualmente extremistas (…) Uma sociedade que se nega a conhecer os fatos não é nada além de uma turba que renuncia à textura da política e se rende ao fanatismo”.

Ir além da transformação digital, com sustentabilidade, responsabilidade, diversidade e autenticidade

O esforço de promoção da comunicação corporativa requer investimentos em ferramentas de monitoramento e análise de dados, além de equipes capacitadas para lidar com crises de imagem. A atenção a elas é importantíssima. Exige estratégias de prevenção, capacitação de profissionais e de dirigentes das companhias, e a contratação de consultorias especializadas.

Ao privilegiar a qualidade, agimos para conquistar seguidores e admiradores que realmente se interessam pelas marcas que divulgamos. Um conteúdo de qualidade, envolvente, engajador transmite que a produção de conteúdo conta com uma inteligência, com seriedade de profissionais experientes por trás, em vez da superficialidade dos que optam por metralhar a audiência com mensagens. Crédito Pixabay

Outro desafio significativo é a sustentabilidade. A sociedade está cada vez mais consciente e exigente quanto às práticas ambientais das organizações. A comunicação corporativa deve, portanto, refletir um compromisso genuíno com a sustentabilidade, indo além do ‘marketing verde superficial’, muitas vezes considerado greenwashing pelo público atento – estratégia de marketing enganosa que consiste em criar a imagem de uma empresa ou produto como sendo ‘verde’ ou sustentável, quando, na verdade, não é. O mesmo cuidado vale para comunicar as práticas de responsabilidade social das organizações.

É essencial que as companhias alinhem suas ações às suas palavras, aos seus valores e propósitos (estes não servem apenas para florear a descrição de empresas nos sites institucionais), adotando práticas ambientalmente sustentáveis e responsáveis com as pessoas em toda a cadeia produtiva e comunicando de forma transparente os impactos dessas iniciativas. E a comunicação corporativa é simplesmente peça essencial nesta estratégia.

Em 2025, a comunicação corporativa deve servir como um elo entre as organizações e seus públicos de interesse, promovendo e reforçando um diálogo aberto e construtivo sobre sustentabilidade.

A diversidade e inclusão também emergem como temas centrais na comunicação corporativa contemporânea. Em 2025, esta comunicação deverá ser ainda mais inclusiva, respeitando e valorizando as diferentes perspectivas e experiências.

A autenticidade é igualmente determinante na comunicação corporativa. Em um contexto em que as fake news ganham terreno e há muita desconfiança no ar, as organizações precisam ser honestas e transparentes em suas mensagens. Abordar os desafios e as falhas, e não apenas celebrar os sucessos. Crédito Pixabay

A autenticidade é igualmente determinante na comunicação corporativa. Em um contexto em que as fake news ganham terreno e há muita desconfiança no ar, as organizações precisam ser honestas e transparentes em suas mensagens. Abordar os desafios e as falhas, e não apenas celebrar os sucessos. A autenticidade, a sinceridade, cria laços sólidos e duradouros com os públicos, lastreados na confiança mútua. Em 2025, as empresas que perceberem a real importância da comunicação corporativa serão aquelas que conseguirão manter um diálogo verdadeiro e aberto com as pessoas, sinalização para o sucesso no relacionamento com elas e para o desempenho nos negócios.

Assim, temos que os desafios da comunicação corporativa para 2025 no Brasil são variados e complexos, mas, ao mesmo tempo, apresentam oportunidades para as organizações se destacarem e fortalecerem seus relacionamentos com os diversos públicos. Ao abraçar a transformação digital, a sustentabilidade, a diversidade e a autenticidade, bem como se manterem atentas às estratégias clássicas de comunicação e prevenção de crises, as companhias estarão mais bem preparadas para navegar em meio às incertezas, transformar perspectivas positivas em realidade e construir um futuro mais sólido e transparente.

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