por Mariane Rezende, Coordenadora de Equipe na Profissionais do Texto

A Comunicação foi, e continua sendo, essencial para a construção do saber e do conhecimento do homem. As transformações pelas quais a humanidade passou dentro do campo informacional foram acentuadamente marcantes no último século e provocaram a inserção célere e prematura nesta era informativa. Neste século XXI, as formas de Comunicação foram alteradas a partir de um novo modelo digital, o qual permite atualizações de informações e ideias num ritmo acelerado, vertiginoso e contínuo. Os formatos de Comunicação, nos diversos meios, atendem às diferentes necessidades informativas do homem.

A atividade de assessoria (imprensa, relações públicas, comunicação interna)  ganhou espaço no Brasil a partir da década de 70, quando multinacionais começaram a chegar ao país e trouxeram do exterior o serviço de Comunicação Empresarial, cujas atividades eram voltadas para a  publicidade, a comunicação interna entre gestores, diretores e funcionários, além do relacionamento entre empresa e veículos de comunicação de massa.

A partir dos anos 80, com a informatização das empresas jornalísticas e, sobretudo, em pleno período de redemocratização política, jornalistas e profissionais de Comunicação começaram a migrar das tradicionais redações e passaram a trabalhar em empresas dos setores público e privado, em departamentos de comunicação social, relações públicas e assessoria de imprensa; nesses locais os objetivos eram produzir conteúdos que reforçassem a imagem positiva das organizações. Essa transformação marca o amadurecimento da Comunicação Corporativa no país e, especialmente, das práticas de assessoria de imprensa.

Atualmente, é nítida a necessidade das estratégias de Comunicação para a formação da imagem de instituições e de personagens públicas junto aos diferentes segmentos da sociedade. É importante  compreender e depurar a real necessidade dos porta-vozes e, sobretudo, a eficiência dos treinamentos de media training, que não deve ser entendido exclusivamente como um simples “treinamento de mídia”, que é a definição considerada mais popular.

A todo o momento, há uma atualização das técnicas de media training. Mas, ainda assim, ele é falho. Todo o treinamento e as publicações relacionadas estão voltados para grandes empresas, pessoas públicas de grande influência e ainda pessoas que ocupam altos cargos dos governos estaduais e federal.

Faltam no mercado e nas publicações opções de treinamento e dicas para porta-vozes e gestores de empresas pequenas, ou até mesmo de empresas familiares. Com certeza, este mercado é bem mais amplo, carente de informações e orientações, mas com grande expectativa de demanda para o setor.

Por que investir?

O media training é uma das ferramentas mais estratégicas em um trabalho de relações públicas e uma extensão do trabalho de assessoria de imprensa. Este treinamento vai possibilitar que o porta-voz adquira a segurança necessária para um diálogo com o público externo e, principalmente, com a mídia.

Além do conhecimento da rotina dos veículos de comunicação, a preparação para crises, a melhoria promovida no discurso e na comunicação interpessoal e, consequentemente, na consolidação da imagem de empresas e instituições, é notória. É uma excelente oportunidade para troca de experiências e apreensão de conhecimento específico.

Fotos: Unplash